26 de julho de 2021 (6º dia)
28 esportes em ação e 23 pódios definidos
Badminton
Feminino - Fase de Grupos
Individual
Praça Esportiva de Musashino (Chofu)
Os 2 únicos brasileiros no torneio de Badminton estrearam apenas no 3º dia deste esporte. Pelo Grupo H da fase classificatória feminina, Fabiana da Silva perdeu para a ucraniana Marija Ulitina com o score de 2×0, parciais de 21-14 e 22-20, em 38 minutos. Cada grupo possui 3 jogadoras e só passa a 1ª para a chave de eliminatória simples.
Badminton
Masculino - Fase de Grupos
Individual
Praça Esportiva de Musashino (Chofu)
Já no Grupo I masculino, Ygor Coelho conseguiu a 1ª vitória olímpica do Badminton brasileiro. O carioca venceu fácil por 2×0 (21-5 e 21-16) de Georges Paul, das Ilhas Mauricio, ganhador de 3 medalhas nos últimos Jogo Africanos, em 2019. Ygor tentará sua classificação às oitavas-de-final no último jogo da fase.
Boxe
Feminino - Oitavas de final
Categoria até 57kg
9º lugar (21 concorrentes)
Arena Kokugikan (Tóquio)
Estreia feminina do Boxe do Brasil com Jucielen Romeu (bye na 1ª rodada), nesta noite em Tóquio. O combate foi contra a britânica Karriss Artingstall que venceu por unanimidade: 5×0. A pugilista passou para as quartas e quer melhorar o 3º lugar conquistado no Mundial’2019. A brasileira foi eliminada da chave.
Mountain Bike
Masculino - Final
Cross country
Avancini: 13º lugar (38 concorrentes)
Luiz Henrique: 27º lugar (38 concorrentes)
Circuito de Mountain Bike (Izu)
Em sua 2ª Olimpíada, Henrique Avancini estava muito bem cotado para disputar um lugar no pódio, já que ocupava a 3ª posição do atual ranking mundial. Mas o forte nível da prova dificultou muito as coisas para o ciclista carioca. Terminou em 13º lugar com 1h28:09, menos de 3 minutos atrás do campeão, o inglês Thomas Pidcock.
Nosso outro ciclista, Luiz Henrique Cocuzzi, ficou ainda mais atrás, na 27ª posição fazendo 1h32:21 no percurso com 28,25km. Fim de Jogos Olímpicos para ambos.
Esgrima
Masculino - Eliminatória
Florete Individual
22º lugar (36 concorrentes)
Centro de Exibições Makuhari Messe (Tóquio)
Mais experiente, após o 8º lugar obtido no Rio’2016 e sendo o atual 17º do mundo no florete, o gaúcho Guilherme Toldo guardava reais possibilidades de outro belo resultado, desta vez nas pistas do Japão. Mas pegou um esgrimista da casa logo na estreia e deu adeus cedo à chave da eliminatória simples: 15×10 para Toshiya Saito (27º do ranking mundial), que havia sido prata no Mundial 2017. Apenas o japonês avançou para as oitavas.
Handebol
Masculino - Fase de Grupos
Equipe
Estádio Nacional Yoyogi (Tóquio)
Outra ‘pedreira’ ainda maior para o time do Brasil na 2ª rodada. A França fez as 3 últimas finais olímpicas masculinas (2 ouros e a prata no Rio’2016), além de colecionar 6 títulos mundiais. Até que os brasileiros tentaram oferecer resistência, mas ficou no 34×29, 16×13 na 1ª etapa. Entretanto, nosso armador esquerdo Leo Dutra acabou sendo o goleador com 10 tentos.
Judô
Masculino -Eliminatória
Categoria até 73kg
33º lugar (36 concorrentes)
Arena Nippon Budokan (Tóquio)
Único judoca do Brasil lutando hoje, Eduardo Barbosa teve um combate equilibrado na 1ª rodada (1/64) contra o francês Guillaume Chaine (alguns pódios em etapas do circuito mundial). Porém, após um confronto longo, acabou perdendo no golden score, onde sofreu um ippon sendo eliminado do torneio. Apenas o judoca europeu segue para o round 2 (1/32).
Natação
Masculino - Semifinal
200m livre
Centro Aquático (Tóquio)
Nova participação positiva de Fernando Scheffer, embora tenha feito um tempo pior que na classificatória. Ele ficou em 3º lugar (1:45.71) na 1ª semi, 8º qualificado para a final, apenas 3 centésimos à frente de um australiano que aguardará como reserva alguma eventual desistência. Será a 1ª final individual com nadador brasileiro nestes Jogos. O melhor tempo desta fase foi do britânico Scott Duncan (1:44.60), único sub 1:45 entre os 8 finalistas.
Natação
Masculino - Semifinal
100m costas
15º lugar (39 concorrentes)
Centro Aquático (Tóquio)
Outro brasileiro caiu n’água para uma semifinal olímpica. Guilherme Guido melhorou um pouco seu tempo (53.80) em relação à 1ª fase, mas não o suficiente pra seguir adiante: foi 8º na sua série, 15º no geral. Melhor marca com 52.24 foi de Ryan Murphy, dos Estados Unidos, atual recordista mundial e olímpico.
Natação
Masculino - Final
4x100m livre
8º lugar (16 concorrentes)
Centro Aquático (Tóquio)
Final com o revezamento brasileiro entre os 8 melhores. Mesma equipe e ordem que vai pra água: Breno Correia, Pedro Spajari, Gabriel Santos e Marcelo Chierighini. Infelizmente, a equipe piorou seu desempenho, ficando em último desde o início da final: 8º lugar com 3:13.41. No extremo oposto, o quarteto norte-americano, liderado por Caleb Dressel que abriu este revezamento, medalha de ouro com o tempo total de 3:08.97.
Natação
Masculino - Classificatória
200m borboleta
Centro Aquático (Tóquio)
Grande desempenho do experiente tricampeão pan-americano Leonardo de Deus, aos 30 anos de idade e em seu 3º Jogos Olímpicos. Nadou bem pra 1:54.83 (recorde pessoal), 2º tempo na última série e 3º na geral, classificando-se para as semifinais, portanto. A melhor marca da fase foi do jovem húngaro Kristóf Milák (1:53.58), de 21 anos, recordista mundial desde julho de 2019.
Natação
Feminino - Classificatória
1500m livre
Viviane: 20º lugar (33 concorrentes)
Beatriz: 24º lugar (33 concorrentes)
Centro Aquático (Tóquio)
Uma dupla do Time Brasil na prova mais longa de piscina, estreando entre as mulheres nas Olimpíadas. Só que nenhuma delas alcançou tempo para a final: Viviane Jungblut fez 16:21.29 (20º tempo na classificação) e Beatriz Dizotti com 16:29.37 (24º), ambas acima de suas melhores marcas. Favorita para o ouro, a tricampeã olímpica e tetra mundial dos 800m, Katie Ledecky (Estados Unidos), bateu seu próprio recorde olímpico com 15:35.35, fazendo o melhor tempo do dia.
Skate
Feminino - Classificatória
Street
Parque Esportivo Urbano Ariake (Tóquio)
Esta era a prova que guardava a maior expectativa para nós. As 3 brasileiras encontram-se entre as 4 primeiras do ranking mundial 2021. Pamela Rosa (líder) e Rayssa Leal (vice) ganharam quase tudo nos últimos meses. E ainda tinha Leticia Bufoni em 4ª do mundo, pouco atrás de uma japonesa. Possibilidade real de uma trinca verde e amarela no pódio. Mas o absolutamente improvável se fez presente. Mostrando uma performance extremamente abaixo da capacidade delas, Leticia (10.91) e Pamela (10.06) nem conseguiram ir pra final, ficando por pouco fora do grupo das 8 melhores. Já a menina Rayssa, mais jovem brasileira olímpica da história (13 anos), zerou apenas uma de suas 7 passagens entre runs/tricks e fez a 2ª melhor nota da manhã na última passagem (5.05), conseguindo a 3ª maior pontuação total (14.91), atrás apenas de 2 japonesas: Funa Nakayama (15.77) e Momiji Nishiya (15.40).
Leticia: 9º lugar (20 concorrentes)
Pamela: 10º lugar (20 concorrentes)
Skate
Feminino - Final
Street
2º lugar (20 concorrentes)
Parque Esportivo Urbano Ariake (Tóquio)
As forças se inverteram nesta final. O Japão classificou suas 3 skatistas com dobradinha na liderança classificatória e ainda a 5ª colocada. Agora, a chance era delas fazerem uma trinca no pódio. Mas a pequenina Rayssa Leal (1m47 de altura e menos de 40kg de peso) agigantou-se entre as 7 adversárias. Mostrou sua alegria e competência zerado apenas dentro dos descartes e deixando 6 finalistas para trás. A jovem maranhense repetiu a prata do Mundial 2019, em São Paulo, e subiu no 1º pódio olímpico da história em 2º lugar com a soma de 14.64 pontos. Ela ficou entre as 2 principais atletas da casa: Momiji Nishiya (ouro com 15.26) e Funa Nakayama (bronze com 14.49). Detalhes: a campeã, como Rayssa, também tem 13 anos de idade e Funa completou recentemente 16, as 3 mais jovens entre todas desta prova. Um pódio adolescente.
Surfe
Feminino - Eliminatória
Individual
Praia de Tsurigasaki (Chiba)
Manhã com as surfistas olímpicas pelas baterias eliminatórias diretas. A experiente Silvana Lima, de 36 anos, foi a 1ª brasileira n’água nas oitavas de final. Enfrentou a surfista portuguesa, não encontrando dificuldades para fazer 12.17 com as suas 2 melhores ondas (quase 5 pontos à frente). Nas quartas, a missão deverá ser bem mais difícil amanhã.
Aí veio a gaúcha Tatiana Weston-Webb, 4ª do ranking mundial com apenas 25 anos de idade, maior favorita diante da japonesa Amuro Tsuzuki (18ª e 20 anos). A brasileira subiu bem mais ondas (15) na meia hora de bateria, porém, somou apenas 9 pontos cravados com as 2 melhores. Tsuzuki, em sua praia, escolheu melhor e surfou só 5 ondas, totalizando 10.33 que a levou para a fase seguinte.
Tatiana: 9º lugar (19 concorrentes)
Surfe
Masculino - Eliminatória
Individual
Praia de Tsurigasaki (Chiba)
A tarde foi dos rapazes. E sem nenhum susto para os brasileiros. O líder do ranking mundial Gabriel Medina enfrentou, nas oitavas, o australiano
Julian Wilson (17º) e teve mais dificuldades. Os 2 fizeram as melhores ondas (6.83 pra cada), mas Medina surfou sua 2ª com uma nota melhor. Somou 14.33 contra 13 cravados do australiano e passou para as quartas.
O vice líder da WSL (sigla em inglês da Liga Mundial de Surfe), Ítalo Ferreira, ‘passeou’ com as 4 melhores pontuações da bateria. Somou 14.54 contra 9.67 do neozelandês Billy Stairmand. Brasil, com os 2 maiores surfistas da atualidade, segue na competição olímpica.
Curiosidade do ranking mundial: Filipe Toledo, outro brasileiro dos vários que correm o circuito, é o atual 3º colocado.
Taekwondo
Masculino - Eliminatória
Categoria até 80kg
11º lugar (16 concorrentes)
Centro de Exibições Makuhari Messe (Chiba)
Tarefa nada leve para o mineiro Ícaro Miguel. Ele baixou seu peso corporal para chegar nessa categoria olímpica. Havia sido prata no Mundial 2019 entre os lutadores com até 87kg. Em Jogos Olímpicos são disputadas apenas 4 categorias (tanto para homens quanto mulheres), enquanto nos Mundiais são 8. Já o adversário Simone Alessio (Itália), campeão no mesmo Mundial pela categoria até 74kg, fez o oposto: engordou. Nos ajustes para esta categoria intermediária das Olimpíadas, Alessio se adaptou bem melhor que o brasileiro e venceu com larga vantagem, ganhando os 3 assaltos (22×3). Brasileiro não foi pra repescagem e o italiano perdeu na fase seguinte.
Taekwondo
Feminino - Eliminatória
Categoria até 67kg
5º lugar (16 concorrentes)
Centro de Exibições Makuhari Messe (Chiba)
A lutadora paulista de São Caetano do Sul, Milena Titoneli, pôde manter-se em sua categoria onde foi bronze no último Mundial. Passou apertado, nas oitavas de final, pela jordaniana Julyana Al-Sadeq (medalhista em etapas do circuito internacional) por decisão da arbitragem, após empatar o confronto em 9×9. Nas quartas, não foi obstáculo pra atual campeã do mundo, a croata Matea Jelić (que acabou também ganhando o ouro mais tarde em Tóquio) pelo placar de 30×9. Na 1ª repescagem, Milena venceu facilmente Lauren Lee, do Haiti, por 26×5. Já no assalto que decidiu o bronze, empatou o 1º round contra Ruth Gbagbi, da Costa do Marfim, mas perdeu os 2 seguintes, sendo derrotada com o total de 12×8. Ruth ganhou novamente a medalha de bronze, assim como havia sido no Rio’2016.
Triatlo
Masculino - Final
Individual
28º lugar (51 concorrentes)
Marina do Parque Odaiba (Tóquio)
Pelo ranking de classificação olímpica, Manoel Messias ocupava a modesta 37ª posição e o objetivo do brasileiro seria melhorar consideravelmente esse resultado. Pela frente, os triatletas tiveram 1500m de natação (2 voltas pelo circuito), seguido de 40km sobre a bicicleta (7 voltas) fechando com mais 10km de corrida a pé (4 voltas). Messias foi melhorando progressivamente. Na água, onde é mais fraco, chegou na 1ª transição em 48º lugar. Melhorou um pouco com a bicicleta, alcançando a 39ª posição geral na transição. Mas se superou mesmo na corrida, obtendo o 12º tempo nos últimos 4km de prova e chegou na 28ª posição final com o tempo de 1h48:11. Principal objetivo alcançado.
Cerca de 3 minutos antes, chegava o norueguês Kristian Blummenfelt (3º do ranking) que também mostrou ser melhor na terra, pulando do 24º lugar na 1ª transição para o ouro, 11 segundo à frente do medalha de prata, o britânico Alex Yee, vencedor do Mundial deste ano.
Vela
Feminino - Regatas 4 a 6
Classe RS:X
Marina Enoshima (Fujisawa)
Como ontem, apenas 4 das 10 classes de Tóquio’2020 foram pra água. E na classe de Patrícia Freitas, foram corridas novamente 3 regatas. A brasileira se manteve nas classificações intermediárias, chegando em 11º, 12º e 10º, pela ordem das regatas. Mas caiu um pouco na classificação: 12ª posição geral com -64 pontos. A líder sendo a francesa Charline Picon com 2 vitórias até aqui. Após as 12 regatas programadas para a classe. haverá o descarte da pior nota.
Vela
Masculino - Regatas 2 e 3
Classe Laser
Marina Enoshima (Fujisawa)
Mais 2 regatas para a classe Laser nesta 2ª feira. O paulistano Robert Scheidt, novamente, não foi tão bem na série 2 com a 10ª posição (35 velejadores no total da classe), porém, melhorou muito na 3, chegando em 4º lugar. Posição final do dia melhor que ontem: 8º na classificação geral após 3 das 10 regatas classificatórias. Na ponta um novo líder: Pavlos Kontides, do Chipre.
Vôlei de Praia
Feminino - Fase de Grupos
Dupla
Parque Shiokaze (Tóquio)
Dia tranquilo para o Brasil com apenas um jogo programado na arena provisória de Shiokaze. A dupla Ana Patrícia e Rebecca levou pouco mais de meia hora para definir seu jogo de estreia contra as quenianas Makokha/Khadambi: placar final 2×0, parciais de 21-15 e 21-9.
Voleibol
Masculino - Fase de Grupos
Equipe
Arena Ariake (Tóquio)
Os atuais campeões olímpicos voltaram à quadra japonesa para enfrentar, agora, a seleção da Argentina. Jogo duro, especialmente nos 2 sets iniciais. Os brasileiros demoraram pra ‘entrar’ na partida e os hermanos abriram 2 sets a zero. Entretanto, no 3º tempo, a equipe de Renan Dal Zotto se reequilibrou pra virar o placar. No final, Brasil alcança sua 2ª vitória pelo Grupo B com este 3×2 (parciais de 19-25, 21-25, 25-16, 25-21 e 16-14), em 2h21 de jogo. Foi a 2ª derrota argentina, a outra frente ao Comitê Russo.