23 de julho de 2021 (3º dia)
3 esportes em ação sem pódios definidos
Remo
Masculino - Classificatória
Single sculls
Raia Olímpica Sea Forest (Tóquio)
O jovem carioca Lucas Verthein, de 23 anos, é o único remador brasileiro nestes Jogos. Muito promissor, conquistou o bronze do Mundial Júnior 2016 no single. Aqui em Tóquio, ele ficou em 3º na série 1 com o 10º tempo geral na manhã de hoje (7:05.00), classificando-se direto para as quartas. O vencedor da mesma regata foi o norueguês Kjetil Borch (bronze no Rio’2016 e medalhista nos 2 últimos Mundiais), melhor tempo das 6 séries e grande favorito ao ouro olímpico.
Tiro com Arco
Feminino - Ranqueamento
Individual
Campo do Parque Yumenoshima (Tóquio)
A carioca Ane Marcelle dos Santos inicia o tiro com arco na prova que define o chaveamento eliminatório. Cada um dos 64 arqueístas teve 72 flechas com alvo à 70m e ela fechou sua classificação em 33º lugar. Mata-mata começará pra ela no dia 29. Ela participou do Rio’2016 quando terminou na 9ª posição, melhor resultado brasileiro até hoje.
Tiro com Arco
Masculino - Ranqueamento
Individual
Campo do Parque Yumenoshima (Tóquio)
Nosso mais talentoso arqueísta, Marcus Vinicius D’Almeida, estreou no seu 2º Jogos Olímpicos tendo o vento e forte calor como principais adversários. Sofreu alguns momentos de instabilidade e acabou o dia na 40ª posição, acertando 15 moscas com 72 flechas (20,8%). Ele inicia a fase eliminatória, homem contra homem, na próxima quarta-feira (28).
A dupla Marcus/Ane Marcelle não conseguiu pontuação pra participar da prova por equipe mista, que estreia em Jogos Olímpicos.
Cerimônia de Abertura
A chama viva
Estádio Olímpico Nacional (Tóquio)
Oito horas da noite em ponto, segundo o fuso na capital japonesa. Depois de quase 1800 dias (exatos 1797 desde o encerramento do Rio’2016), este ciclo olímpico mais longo que o normal se renova. Consegue romper o bloqueio que a pandemia de Covid-19 vinha impondo, mesmo ainda com rígidos protocolos sanitários. O principal estádio do Japão, totalmente reconstruído, recebeu a Cerimônia de Abertura dos 32º Jogos Olímpicos de uma forma absolutamente incomum: sem público, com pouquíssimos atletas, número restrito de profissionais de imprensa e equipe de staff bem reduzida. Mas apesar de contido, o Desfile das Nações manteve o ‘calor’ emocional em alta. Nem todos os 206 países atenderam o pedido dos organizadores em enviar no máximo 10 pessoas. O Brasil seguiu à risca e foi com a judoca Ketleyn Quadros e o capitão Bruninho do voleibol como os porta-bandeiras, acompanhados por 2 dirigentes. O desfile abriu com a Grécia, berço dos Jogos, a delegação de Refugiados Olímpicos (que no Japão terá 29 atletas oriundos de 10 nações) e na sequência a ordem seguiu o alfabeto japonês, ‘hiragana’. No final, uma novidade cuja lógica deverá se repetir nas próximas edições: Estados Unidos foi o antepenúltimo (sede dos Jogos em 2028) e França a penúltima (próxima sede). Já o Japão, atual anfitrião, seguiu a tradição sendo a última a entrar na pista. O Imperador Naruhito, considerado a maior autoridade japonesa, declarou a abertura dos Jogos, porém, o ponto alto da cerimônia foi, mesmo, o acendimento da Pira, cuja chama olímpica foi mantida viva por 498 dias, desde sua criação em Olímpia (Grécia), ainda antes da suspensão dos Jogos em 2020. Coube à tenista Naomi Osaka, última do revezamento de 121 dias por todo o Japão, a transpor o fogo da tocha para a Pira do Estádio. Assim, começaram oficialmente os Jogos de Tóquio.