1 de agosto de 2021 (12º dia)
23 esportes em ação e 27 pódios definidos
Atletismo
Feminino - Classificatória
3000m com obstáculos
Tatiane: 28º lugar (41 concorrentes)
Simone: 38º lugar (41 concorrentes)
Estádio Olímpico Nacional (Tóquio)
Manhã começando no Estádio Olímpico com as 3 séries desta prova que teve 2 brasileiras. Logo na série 1, Simone Ferraz fez 10:00.92 em 14º lugar e na seguinte teve Tatiane da Silva que estabeleceu novo recorde brasileiro com 9:36.43, chegando em 7º. Ambas não seguem pra final que só classificou as 3 primeiras de cada série, além dos 6 melhores tempos restantes. A melhor marca foi da campeã asiática Winfred Yavi, do Bahrein, com 9:10.80 na 1ª série.
Atletismo
Feminino - Classificatória
Salto em distância
18º lugar (30 concorrentes)
Estádio Olímpico Nacional (Tóquio)
Única brasileira na prova, Elaine Martins queimou a 1ª tentativa e validou as outras 2, alcançando 6m43 como sua melhor marca que valeu o 8º lugar no Grupo B. Não se classificou para a final. No grupo da brasileira, a medalhista de bronze no Rio’2016, Ivana Španović da Sérvia saltou mais longe que todas as inscritas (7 metros).
Atletismo
Masculino - Classificatória
400m
32º lugar (48 concorrentes)
Estádio Olímpico Nacional (Tóquio)
Correndo na série 3 (de um total de 6), o brasileiro Lucas Carvalho chegou em 7º lugar com 46.12 e está eliminado da semifinal. Classificaram os 3 primeiros mais os 6 melhores tempos restante. Entre os 24 classificados, o melhor deles, o norte-americano Michael Cherry (2 ouros no Mundial 2019 em provas de revezamento) que fez hoje 44.82.
Atletismo
Masculino - Semifinal
100m
23º lugar (79 concorrentes)
Estádio Olímpico Nacional (Tóquio)
Iniciando o período da noite, 3 séries semifinais com apenas um velocista brasileiro. Paulo André Camilo chegou em 8º lugar na última série (a mais forte que teve os 4 melhores tempos da semifinal), registrando 10.31 (bem pior que seu tempo de ontem) e está fora da final. O mais rápido hoje foi o chinês Su Bingtian com novo recorde asiático de 9.83.
Atletismo
Masculino - Classificatória
400m com barreiras
Estádio Olímpico Nacional (Tóquio)
A jornada encerrou com nossa maior esperança em pista. Alison dos Santos venceu a série 2 (de 3) com novo recorde sul-americano de 47.31. Foi 2ª melhor marca das semifinais, apenas 1 centésimo atrás do bicampeão mundial Karsten Warholm com 47.30. Há um mês, ele melhorou o recorde mundial para 46.70, em Oslo.
Boxe
Masculino - Quartas de final
Categoria até 75kg
Arena Kokugikan (Tóquio)
Dia de decisão de medalha para Hebert Conceição que teve outro combate equilibrado, agora contra Abilkhan Amankul, do Cazaquistão, prata no Mundial 2017. Após os 2 rounds iniciais (cada pugilista obteve vantagem em um deles), tudo foi definido no tempo final. Ai, Hebert mostrou mais iniciativa e conseguiu fechar a disputa em 3×2 nestas quartas de final. Agora, o brasileiro já tem medalha garantida, mesmo perdendo na semifinal, pois o Boxe olímpico premia 2 pugilistas com o bronze.
Ginástica Artística
Feminino - Final
Salto sobre a mesa
1º lugar (87 concorrentes)
Centro de Ginástica Ariake (Tóquio)
Daiane dos Santos, Daniele Hypólito e Jade Barbosa foram excelentes ginastas com pódios em Mundiais, porém, sem medalhas olímpicas. Mas a jovem Rebecca Andrade, ‘saltando’ do anonimato, quebrou este paradigma da talentosa Ginástica Artística do Brasil. Na 5ª feira passada, foi medalha de prata individual geral. Só que hoje, esta paulista que treina no Flamengo carioca, ‘voou’ ainda mais longe. E alto! Fez o 2º (15.166 pontos) e 4º (15.000) melhores saltos de hoje, com a mais alta média entre as 8 finalistas (15.083) e conquistou o ouro deste aparelho. Completaram o pódio a norte-americana Mykayla Skinner (14.916) e a sul-coreana Yeo Seojeong (14.733). Curioso, que mostra bem a tensão desta final, é que todas pioraram um pouco suas respectivas notas, obtidas na classificatória da semana passada. Rebecca chegou a alcançar 15.400 pontos com seu melhor salto daquele dia.
Handebol
Masculino - Fase de Grupos
Equipe
10º lugar (12 concorrentes)
Estádio Nacional Yoyogi (Tóquio)
Na última partida da 1ª fase, Brasil (penúltimo do Grupo A com 1 vitória) tinha que vencer (e muito bem) a forte Alemanha (3º lugar com 2 vitórias, assim como a Noruega) para ainda ter alguma chance de seguir na competição. Missão dificílima para o time do técnico Marcus Tatá. Os brasileiros bem que se esforçaram, chegando a ficar na frente em 9×7, mas os alemães retomaram o comando da partida e fecharam o 1º tempo em 16×12. Na etapa complementar, maior domínio do time europeu definiu a história do jogo com o final em 29×25. O goleador deste confronto foi o lateral esquerdo do Brasil, Leo Dutra, com 7 gols. Já o artilheiro do Brasil nos 5 jogos foi Fábio Chiuffa com 21 gols em 25 tiros, um dos maiores aproveitamentos de todo o torneio (84%).
Assim, o ‘Grupo da Morte’ (pela alta qualidade dos adversários) acabou classificando, pela ordem, França (1º), Espanha (2º), Alemanha (3º) e Noruega (4º). O Brasil (5°), com o pior aproveitamento de tiros ao gol das 12 seleções (55% com 128 gols em 231 tiros), e Argentina (6º e 58%) estão eliminados.
Hipismo
Misto - Tomada de pontos Dia 3
CCE Individual (cross-country)
Circuito Cross-country Sea Forest (Tóquio)
O Hipismo saiu hoje do Parque Equestre para um terreno grande onde foi montado um circuito temporário (quase 4,5km de percurso, tendo 23 obstáculos e 36 esforços), para a disputa da 2ª prova do Cavalo Completo. Novamente o melhor resultado individual dos nossos cavaleiros foi de Marcelo Tosi/ Glenfly que cumpriu o trajeto em 8:07 (dentro do tempo permitido), perdendo 8.80 pontos por penalização e soma agora -40.30 (24º lugar geral). Depois veio Carlos Parro/ Goliath correu em 8:42, mas teve muitos pontos acrescidos por erros (-22.80), caindo sua pontuação para -58.90 (33ª posição). Já Rafael Losano teve o infortúnio de abandonar a prova quando faltavam apenas 2 obstáculos para o final. A égua Fuiloda G sentiu muito o forte calor e desgaste, forçando o cavaleiro a abandonar pelo bem do animal. Como apenas os 25 primeiros conjuntos poderão participar dos saltos amanhã, a única dupla brasileira que segue na disputa individual é Tosi/Glenfley.
A montaria britânica Oliver Townend e Ballaghmor Class assumiu a ponta com o total de 23.60. Amanhã, será o último dia do CCE (Cavalo Completo de Equitação) com a prova de saltos.
Parro: 33º lugar (63 concorrentes)
Rafael: Desistência (63 concorrentes)
Hipismo
Misto - Tomada de pontos Dia 3
CCE Equipe (cross-country)
Circuito Cross-country Sea Forest (Tóquio)
Os resultados de Carlos Parro/ Goliath e Marcelo Tosi/ Glenfly (veja resumo acima) até animaram a equipe brasileira. Mas a desistência de Rafael Losano/ Fuiloda G (200 pontos de penalidade) colocou o time numa situação bem difícil, caindo para 12º lugar com -335.20 pontos. A frente apenas da Polônia (1 conjunto eliminado), Suécia e Tailândia (que não participaram da prova de hoje). A liderança segue com a Grã-Bretanha que aumentou sua vantagem, após seus 3 conjuntos cumprirem o tempo de percurso sem nenhuma penalidade, o que resultou na mesma pontuação negativa registrada no adestramento (-78.30), única a zerar tudo hoje.
Natação
Masculino - Final
50m livre
3º lugar (73 concorrentes)
Centro Aquático (Tóquio)
Final forte, onde os 4 nadadores das raias centrais tinham a melhor cotação pelas medalhas. Entre eles, Bruno Fratus, finalista dos 50m nos 2 últimos Jogos (4º em Londres’2012 e 6º no Rio’2016) e que buscava sua 1º medalha olímpica. Prova mais rápida nas águas, um nadador de ponta cumpre o trecho numa velocidade abaixo dos 0,02 segundo/metro. Nem dá pra imaginar, né? Pois foi num fortíssimo ritmo assim que Fratus chegou com 21.57 (ganhador da medalha de bronze), apenas 2 centésimos atrás do francês Florent Manaudou (21.55 com a prata). O dono do ouro é o norte-americano Caeleb Dressel (21.07), estabelecendo novo recorde olímpico que pertencia à Cesar Cielo desde Beijing’2008 (21.30). Porém, o recorde mundial de 20.91 (feito em São Paulo no ano de 2009) ainda é do brasileiro.
Tênis de Mesa
Feminino - Oitavas de final
Equipe
9º lugar (16 concorrentes)
Ginásio Metropolitano (Tóquio)
Início das disputas por equipe, com o time do Brasil enfrentando a forte Hong Kong (bronze no Mundial 2018), que traz toda a expertise chinesa. No 1º jogo, a dupla oriental formada por Minnie Soo Wai Yam e Ho Ching fechou em 27 minutos o 3×0 (11-9, 11-8 e 11-9) diante de Jessica Yamada e Caroline Kumahara. Na partida seguinte, Hong Kong 2×0 após vitória de Doo Hoi Kem também por 3×0 (11-3, 14-12 e 11-7) sobre Bruna Takahashi. Já Caroline, de volta a mesa no individual, conseguiu vitória suada por 3×2 (11-8, 11-9, 5-11, 9-11 e 11-6) frente Ho Ching. Pra fechar, a melhor mesatenista adversaria, Doo Hoi Kem (tem 4 bronzes em Mundiais) ganhou de novo hoje, agora em 3×1 (11-5, 9-11, 11-5 e 12-10) pra Jéssica, que vendeu caro a derrota. Final Hong Kong 3×1 (vai para as quartas) e Brasil (retorna pra casa).
Tênis de Mesa
Masculino - Oitavas de final
Equipe
Ginásio Metropolitano (Tóquio)
O trio brasileiro, especialmente por contar com Hugo Calderano (5º colocado no torneio olímpico individual) e Gustavo Tsuboi (9º), vinha muito bem cotado para avançar na chave de eliminatória simples. Talvez até melhorando o 5º lugar no Mundial 2018. Mas logo de cara, suou para vencer a Sérvia, neste domingo. Começamos perdendo nas duplas, com Zsolt Peto e Marko Jevtovic fazendo 3×1 (11-7, 11-9, 8-11 e 11-8) em Tsuboi e Vitor Ishiy. Já Calderano (7º no último ranking) encontrou muitas dificuldades para passar pelo inexpressivo Dimitrije Levajac por 3×2 (11-8, 11-13, 11-5, 10-12 e 11-5) em desgastantes 53 minutos de jogo. Tsuboi voltou a perder, agora no individual, para o mais experiente mesatenista sérvio, Jevtović de 34 anos, mas sem destaque no ranking. Foi por 3×2 (11-8, 11-8, 8-11, 6-11 e 15-13) em quase 1 hora de partida. E dureza não acabava até quando o Brasil vencia. Calderano precisou de 5 sets novamente para passar por 3×2 (11-9, 11-4, 9-11, 9-11 e 11-8) pelo jogador Zsolt, que havia ganho nas duplas. Tudo igual em 2×2 e a partida decisiva ficou nas mãos do nosso mesatenista menos experiente. Mas Vitor acabou impondo o único 3×0 desse confronto (11-6, 11-6 e 14-12) sobre Levajac e fechou nossa vitória pelo placar de 3×2. Brasil segue na disputa.
Vela
Feminino - Regatas 7 e 8
Classe 470
Marina Enoshima (Fujisawa)
Pior jornada para as brasileira Fernanda/Ana nas águas japonesas com dois 10º lugares e a mesma colocação na classificação geral. Risco de não conseguirem entrar no medal race, nas 2 últimas regatas eliminatórias que faltam. Hoje foi dia de virada, com a vitória obtida pelo barco britânico numa das corridas. Mas as polonesas vêm coladinhas em 2º lugar.
Vela
Masculino - Regatas 7 e 8
Classe 470
Marina Enoshima (Fujisawa)
Após um dia de descanso, Henrique Haddad e Bruno Benthlem voltaram a somar resultados fracos, chegando em 12º e 17º lugares para manter o 16º posto e praticamente dar adeus a medal race. Posição oposta ocupa os australianos Belcher/Ryan, com mais uma vitória neste domingo, além de um 2º lugar. Pódio cada vez mais próxima para eles.
Vela
Misto - Regatas 10 a 12
Classe Nacra 17
Marina Enoshima (Fujisawa)
Com o pior dia de resultados (18º, 10º e 10º lugares), os brasileiros Samuel/Gabriela terminaram em 10º lugar a fase classificatória e completaram a flotilha de finalistas para a regata das medalhas. O barco da Itália ganhou uma regata hoje e chegou em 2º nas outras duas, terminado esta fase como líder, pouco à frente da embarcação da Grã-Bretanha.
Vela
Masculino - Regata das medalhas
Classe Laser
8º lugar (35 concorrentes)
Marina Enoshima (Fujisawa)
O maior medalhista olímpico do Brasil (5 pódios de 1996 a 2012), entre todos os esportes, encerrou hoje a participação em sua 7ª Olímpiada. Robert Scheidt (que também coleciona 10 títulos mundiais da Laser) terminou na penúltima posição da medal race e manteve seu 8º lugar na geral com 104 pontos. Aos 48 anos de idade, ele é o mais velho entre os 27 competidores da classe, mostrando ser ainda muito competitivo. O 2º, neste ranking, é o belga Wannes van Laer (27º na classificação final), de 36 anos.
Com o 2º lugar de hoje, o australiano Matt Wearn garantiu seu 1º ouro olímpico, aos 25 anos.
Vela
Masculino - Regatas 9 e 10
Classe Finn
14º lugar (19 concorrentes)
Marina Enoshima (Fujisawa)
Regatas com resultados bem diferentes (6º e 16º lugares) não ajudaram nada Jorge Zarif que finaliza sua campanha olímpica na 14ª posição, ao somar 95 pontos, após o descarte de seu pior resultado (justamente o 16º obtido hoje). Já a melhor performance do velejador paulista foi o 5º lugar na regata 5.
Com sua 6ª vitória em 10 regatas, Giles Scott (Grã-Bretanha) parte para a medal race praticamente com as mãos na medalha de ouro.
Vôlei de Praia
Feminino - Oitavas de final
Dupla
Parque Shiokaze (Tóquio)
Logo na 1ª partida das oitavas, um jogo com sabor de vingança surgiu. Ana Patrícia/Rebecca enfrentaram as chinesas Wang/X.Y.Xia, que havia derrotado a outra dupla brasileira na fase de grupos. Foi um 2×0 (21-14 e 23-21) digno da força do vôlei de praia do Brasil. Mas a partida não foi fácil, não, e durou exaustivos 46 minutos debaixo de um sol muito quente no Japão. A parceria cearense vai disputar as quartas depois de amanhã.
Vôlei de Praia
Feminino - Oitavas de final
Dupla
9º lugar (24 concorrentes)
Parque Shiokaze (Tóquio)
Amplamente favoritas e jogando juntas desde 2017, a experiente Agatha (campeã mundial em 2015 e prata no Rio’2016 com Bárbara) agora ao lado de Duda (ouro nos Jogos da Juventude de 2014) acabou encontrando uma dureza pela frente, as alemãs Laura Ludwig e Maggie Kozuch (2º lugar no Grupo F, da 1ª fase). Mesmo num final de tarde, o calor continuava impiedoso. E foi uma partida longa e muito equilibrada nos 2 sets, mais o tie-break, decidido com pontos extras. Um dos jogos mais demorados deste torneio olímpico (1h05 de duração). A vitória acabou ficando para as atletas da Alemanha por 2×1 (21-19, 19-21 e 16-14), o que tira, das Olimpíadas, a dupla 3ª colocada no atual ranking mundial.
Voleibol
Masculino - Fase de grupos
Equipe
Arena Ariake (Tóquio)
Outro jogo complicado para a seleção brasileira, atual campeã olímpica e já garantida pra próxima fase junto com os russos. Nossa adversária França disputava com Argentina e Estados Unidos as outras 2 vagas. Disputa dura para 5 sets com 2h38 de duração. Praticamente não teve set fácil, sendo que o 2º durou 51 minutos com parcial recorde favorável aos franceses (39-37), quando alcançaram o empate em 1×1, naquele momento. As 2 equipes seguiram alternando vitórias em set, até o tie-break que também teve pontos extras: 20-18. Vitória do Brasil por suados 3×2 (25-22, 37-39, 25-17, 21-25 e 20-18).
O Comitê Russo terminou em 1º lugar no Grupo B, pelo set average, seguido do Brasil (também com 4 vitórias), Argentina (3º com 3) e França (4º pelo set average e com 2), todos classificados para as quartas de final. Estados Unidos (5º lugar com 2 vitórias) e Tunísia (6º) estão eliminados.